quarta-feira, novembro 30, 2011


Paráfrase I

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Leia o poema que segue de Cláudio Manuel da Costa (Arcadismo),e abaixo, uma paráfrase feita por: Hedwane,Tamires e Tainara. 


Quando cheios de gosto e de alegria                                                          
Estes campos diviso florescentes,
Então me vêm as lágrimas ardentes
Com mais ânsia,mais dor,mais agonia.

Aquele mesmo objeto que desvia
Do humano peito as mágoas inclementes,
Esse mesmo em imagens diferentes
Toda a minha tristeza desafia.

Se das flores a bela contextura
Esmalta o campo na melhor fragrância,
Para dar uma ideia de ventura. 

Como,ó Céus, para o ver terei constância,
Se cada flor me lembrar a formosura
Da bela causadora de minha ânsia?








Paráfrase
Quando repleto de prazer,e de euforia
Estas levas há florescer,
Logo me vêm as lágrimas de alegria
Com muitas angústias um entristecer.

Aquele mesmo alvo que desvia
Do humano peito a tristeza severa,
Essa mesma figura oposto
Toda minha angústia rigorosa.

Se do campo a bela firmeza
Esmalta as flores no melhor cheiro
Para mostrar uma opinião de certeza

Como,ó dor para o ver terei ânimo
A cada flor me lembra a beleza
Da formosa causa de minha angústia?


Alunas:Tamires,Tainara e Hedwane.





Leia o poema que segue de Gregório de Matos (Barroco),e abaixo, uma paráfrase feita por: Hedwane,Tamires e Tainara.

 “ Fugindo da Bahia“

Esse povo maldito
Fugido da Bahia
Ausentei-me da cidade
Porque esse povo maldito
Pôs me em pé de guerra com todos
E aqui os vivo em paz comigo
Aqui os dias não me passam,
Porque o tempo jugativo
Por ver minha solução
Pára em meio do caminho
Graças a Deus que não vejo
Neste tão doce retiro
Hipócrita embusteira
Velhacos entremetidos
Não me entram nesta palhoça
Visitadores prolixos
Políticos enjadanhos
Cerimoniosos vadios.
      
    Gregório de Matos




“Fugindo do mundo”

Quero fugir do mundo
Ausentar-me da cidade,
Procurar um outro rumo
Pra viver em paz comigo.
Necessito de um tempo
Por isso vim ficar só.
Aqui os dias não passam
É um ciclo e volto ao pó.
Naquela cidade maldita
O dito levou parte de mim embora.
Culpa do povo que disse mais do que devia.
E agora?O que eu faço?
Não quero mais essa vida fria.
Volta logo ,pois nem só eu sei ficar.
O tempo para mais a vida não.
Amanhã não sei se estarei aqui,
E se a saúde acabar?
Em poucos segundos me podem levar.


Alunas:Tamires Prado ,hedwane e Tainara.

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